ALBERT EINSTEIN

“A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu.
Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia ateia.
Não há oposição entre a ciência e religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam ideias que datam de 1880.
Aos dezoito anos, eu já considerava as teorias sobre o evolucionismo mecanicista e casualista como irremediavelmente antiquadas. No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que estes cientistas costumam pressupor. Nele se depreendem apenas leis prováveis, formuladas na base de estatísticas reformáveis. Ora, essa indeterminação, no plano da matéria, abre lugar à intervenção de uma causa, que produza o equilíbrio e a harmonia dessas reacções semelhantes e contraditórias da matéria .
Há, porém, várias maneiras de se representar Deus.

Alguns o representam como o Deus mecânico, que intervém no mundo para modificar as leis da natureza e o curso dos acontecimentos. Querem pô-lo a seu serviço, por meio de fórmulas mágicas. É o Deus de certos primitivos, antigos ou modernos.
Outros o representam como o Deus jurídico, legislador e agente policial da moralidade, que impõe o medo e estabelece distâncias.
Outros, enfim, como o Deus interior, que dirige por dentro todas as coisas e que se revela aos homens no mais íntimo da consciência.”
* * * * *
“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Este é o semeador da verdadeira ciência . Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto.
Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias e a mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender em suas formas mais primitivas, esse conhecimento, esse sentimento está no centro mesmo da verdadeira religiosidade.
A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica.
Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideias que faço de Deus.”

ALBERT EINSTEIN (1879-1955)

(colaboração de: Ronney Robson d'Avila Mendes )
yennor@ibest.com.br

A Consciência

A Consciência

quarta-feira, 10 de maio de 2017

# NO MEIO DE NÓS | Documentário [ Pozati Filmes ]

MERGULHO NO HIPERESPAÇO Muito além da expectativa de contato oficial com civilizações cósmicas mais avançadas que a terrena, NO MEIO DE NÓS descortina a fantástica realidade do contato extraterrestre que já está acontecendo em diversas partes do mundo com um grupo preparado de pessoas que, cada vez mais, assumem seu próprio protagonismo na construção de uma nova era. Com apresentação de Renato Prieto, NO MEIO DE NÓS conta com a participação de entrevistados relevantes no cenário da ufologia, ciência e espiritualidade, além de apresentar a vida e obra do general Alfredo Moacyr Uchoa em direta conexão com os últimos documentos liberados pelo FBI. Com roteiro, produção executiva e direção de Juliano Pozati, o documentário lançado em DVD e pelo canal da Pozati Filmes no YouTube, ainda apresenta a canção original SINTONYZE, da Banda SuperNós. Produzido pela Pozatifilmes.com.

domingo, 29 de maio de 2016

A Obra de André Luiz e a Física Quântica - Sociedade Espírita Nova Era - Blumenau - Santa Catarina - SC

A Obra de André Luiz e a Física Quântica


A obra de André Luiz, através de Chico Xavier, em complemento à Codificação Kardeciana, em vários aspectos, gradativamente, vem mostrando quanto se antecipa às modernas conquistas da Ciência, mormente no campo da Física Quântica.

A partir de “Nosso Lar”, em 1943, a nossa concepção de Mundo Espiritual se amplia, consideravelmente, com a revelação da existência de diversas “Esferas Espirituais” que o constituem. Há, inclusive, um estudo muito interessante a respeito, num dos livros editados pela FEB, intitulado “As Sete Esferas da Terra”, de Mário Frigéri, todo ele calcado em André Luiz. Aliás, a referida publicação, em grande parte, se baseia ainda em “Cidade no Além”, publicado pelo IDE, de Araras, através dos médiuns Chico Xavier e Heigorina Cunha, pelos espíritos André Luiz e Lucius, este último, segundo informação de Chico Xavier, pseudônimo de Camille Flammarion.

O que Allan Kardec, genericamente, denomina de Mundo Espiritual, e André Luiz de “Esferas Espirituais”, a Física Quântica vem chamando de “Hiperespaço”. Em “Os Mensageiros”, cap. 15, encontramos na palavra de Aniceto:
“Há, porém, André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma, que exige o desenvolvimento das faculdades espirituais para tornar-se perceptível. A eletricidade e o magnetismo são duas correntes poderosas que começam a descortinar aos nossos irmãos encarnados alguma coisa dos infinitos potenciais do Invisível, mas ainda é cedo para cogitarmos do êxito completo.” 

Nas considerações constantes do livro “Cidade no Além”, no cap. IV, “Localização de ‘Nosso Lar’ – Esferas Espirituais”, nos deparamos com preciosa elucidação: “O TRÂNSITO ENTRE AS ESFERAS SE FAZ POR MANEIRAS DIVERSAS. POR ‘ESTRADAS DE LUZ’, REFERIDAS PELOS ESPÍRITOS COMO CAMINHOS ESPECIAIS, DESTINADOS A TRANSPORTE MAIS IMPORTANTE. ATRAVÉS DOS CHAMADOS ‘CAMPOS DE SAÍDA’ QUE SÃO PONTOS NOS QUAIS AS DUAS ESFERAS PRÓXIMAS SE TOCAM. PELAS ÁGUAS, DE SE SUPOR AS QUE CIRCUNDAM OS CONTINENTES” (OCEANOS). 
Vejamos agora o que transcrevemos da obra intitulada “Hiperespaço”, de Michio Kaku, professor de Física Teórica no City College da Universidade de Nova York. Graduou-se em Harvard e recebeu o título de doutor em Berkeley: “NOSSO UNIVERSO, PORTANTO, NÃO ESTARIA SOZINHO, MAS SERIA UM DE MUITOS MUNDOS PARALELOS POSSÍVEIS. SERES INTELIGENTES PODERIAM HABITAR ALGUNS DESSES PLANETAS, IGNORANDO POR COMPLETO A EXISTÊNCIA DE OUTROS.” “(...) NORMALMENTE, A VIDA EM CADA UM DESSES PLANOS PARALELOS PROSSEGUE INDEPENDENTEMENTE DO QUE SE PASSA NOS OUTROS. EM RARAS OCASIÕES, NO ENTANTO, OS PLANOS PODEM SE CRUZAR E, POR UM BREVE MOMENTO, RASGAR O PRÓPRIO TECIDO DO ESPAÇO, O QUE ABRE UM BURACO – OU PASSAGEM – ENTRE ESSES DOIS UNIVERSOS. (...) ESSAS PASSAGENS TORNAM POSSÍVEL A VIAGEM ENTRE ESSES MUNDOS, COMO UMA PONTE CÓSMICA QUE LIGASSE DOIS UNIVERSOS DIFERENTES OU DOIS PONTOS DO MESMO UNIVERSO”. 

No livro “Voltei”, de Irmão Jacob, igualmente psicografado por Chico Xavier (obra de leitura obrigatória para os espíritas!), no capítulo “Incidente em Viagem”, há interessante narrativa que Mário Frigéri sintetiza em “As Sete Esferas da Terra”:
“Havia uma ponte luminosa assinalando a passagem das regiões de treva para as de luz. Um desencarnado do grupo que volitava sob a supervisão e sustentação fluídica de Bezerra de Menezes e do Irmão Andrade, se desequilibrou ante a visão magnífica da nova região e, recordando seus antigos deslizes na carne, passou a gritar:
- Não! não! não posso! eu matei na Terra! Não mereço a luz divina! sou um assassino, um assassino!
Quando seus brados ressoaram lúgubres pelas quebradas sombrias abaixo, outras vozes, parecendo provir de maltas de feras ao pé da ponte, esbravejaram, horríveis:
- Vigiemos a ponte! Assassinos não passam, não passam!”. 

Corroborando este rápido estudo, atentemos para a palavra lúcida de Emmanuel, em carta dirigida a César Burnier, em 2 de abril de 1938, recentemente inserida na obra “Um Amor – Muitas Vidas”, de Jorge Damas Martins, da Editora “Lachâtre”:
“Não podereis compreender, de pronto, o nosso esforço. Tendes de reconhecer, primeiramente, que o Além não é uma região, e sim um estado imperceptível para a vossa potencialidade sensorial. E entendereis que igualmente nós somos ainda relativos, sem nenhum característico absoluto, irmãos de vossa posição espiritual, em caminho para as outras realizações e conquistas, como vós outros”. (grifamos) 

Em suma, a vasta obra que Emmanuel e André Luiz realizaram através de Chico Xavier, em complemento ao Pentateuco, estão a requisitar de nós, espíritas, uma releitura, à luz das modernas conquistas da Ciência, para que possamos mais bem assimilar as inúmeras informações que contêm, muitas vezes em textos que necessitam ser cotejados entre si, à espera de que disponhamos de maturidade espiritual a fim de compreendê-los em sua profundidade reveladora.

Porque permanecem na superfície da palavra, sem visão mais ampla desta ou daquela abordagem, muitos não conseguem atinar com o caráter progressivo da Doutrina, opondo-se, de maneira sistemática, ao que, por outros autores, encarnados ou desencarnados, lhes soa como novidade ou mesmo contrário aos princípios básicos da Terceira Revelação.

Artigo extraído do site: 
http://www.baccelli.com.br/artigos.htm

Apenas acrescento e, fazendo referência ao texto acima o que refere a obra de Léon Denis “O GÊNIO CÉLTICO E O MUNDO INVISÍVEL”pág. 154.

“... O homem moderno evoluído retirará as suas conclusões partindo da ação das forças superiores e tornar-se-á comparável à antena das vossas telegrafias sem fios. Não está longe o dia em que ficareis convencidos de que o infinito é o próprio Deus e de que A VIDA UNIVERSAL CIRCULA POR TODA A PARTE, SENDO OS ESPAÇOS UNICAMENTE CAMPOS VIBRATÓRIOS RADIANTES.”
Link:
A Obra de André Luiz e a Física Quântica - Sociedade Espírita Nova Era - Blumenau - Santa Catarina - SC 2012-06-14 14:26:17
Foto: http://capadospobres.com.br/site/?page_id=670

quinta-feira, 30 de julho de 2015

ENTREVISTA COM O FÍSICO QUÂNTICO AMIT GOSWAMI NO RODA VIVA




O Roda Viva entrevista o físico nuclear indiano Amit Goswami, considerado um importante cientista da atualidade, ele tem instigado os meios académicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Ele vive nos EUA, é PhD em física quântica e professor titular da Universidade de Física de Oregon. Há mais de 15 anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico pela comunidade científica, e acalmou os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro "O Universo Auto-Consciente" ele procura demonstrar que o universo é matematicamente inconsistente, e sem existência de um conjunto superior, no caso Deus. E diz que se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milénio, Deus será objeto da ciência e não mais da religião.

Talvez devido ao tempo corrido da TV, o grupo de entrevistadores não tenha conseguido dar sequência e se aprofundar nas respostas de Goswami, assim, não foram desenvolvidos os melhores dados, tal como a importância da frequência cerebral beta e outros assuntos. Ainda assim, foram abordados assuntos interessantes. Vale a pena conferir.

Roda Viva - TV Cultura

Acesse o Blog Vibrar AAPI:
http://vibraraapi.wordpress.com/

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Amit Goswami - Deus não está morto

O físico indiano Amit Goswami foi, dos 14 aos 45 anos, materialista. Renomado na academia pelos seus trabalhos científicos e PhD em Física Nuclear, ele ensinou durante 32 anos na Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, e é professor emérito da instituição. Mas, na metade da sua carreira, o cientista viveu um momento epifânico que o fez redirecionar todo o seu trabalho de pesquisa. Desde então, Goswami está envolvido em estudos que buscam conciliar ciência e religião. A sua teoria de uma nova ciência contraria a ideia de que a origem de todas as coisas é a matéria e afirma que a consciência é a base de tudo que conhecemos e percebemos. Considerado um dos mais originais pensadores contemporâneos nessa área, Amit Goswami tornou-se mais conhecido no mundo a partir de 2004 ao participar e expor suas ideias no filme Quem somos nós?, mas também já causou polêmica nos meios acadêmicos e foi criticado. Muitos o consideram como um cientista transformado por seu próprio trabalho. Atualmente, Amit Goswani faz palestras pelo mundo e dá aulas sobre ciência e vida espiritual em entidades e institutos dedicados a estudos religiosos e filosóficos nos EUA, Portugal e no Brasil. Em visita ao Recife para participar do II Simpósio Internacional de Saúde Quântica e Qualidade de Vida, concedeu esta entrevista ao Diario. “A consciência é a base de tudo” O que é a Física Quântica e o que fez o senhor se interessar por ela? Um dia eu estava numa conferência de onde eu saí muito chateado comigo mesmo, porque eu achava que a minha palestra não tinha sido boa o suficiente. Eu tinha a impressão de que as pessoas davam palestras melhor do que eu e ficava com uma certa inveja, e esse sentimento ruim ficava me incomodando. Em certo momento, deixei a conferência e, quando saí, senti o vento do mar batendo no meu rosto. Foi neste exato momento que eu pensei ‘Por que eu estou vivendo assim?’ Eu me dei conta de que a minha pesquisa e a minha vida estavam completamente separadas, que meus estudos não contribuíam em nada com a minha vida, e vice-versa. Então, decidi que queria integrar a minha vida e o meu trabalho. Este foi o início de uma longa pesquisa sobre a integração, que nos levou a um novo paradigma que pode integrar a ciência com a vida de todos os dias a partir da Física Quântica. Como nós podemos identificar os princípios da Física Quântica no nosso dia a dia? Os princípios quânticos estão muito mais presentes na vida das pessoas do que elas podem imaginar. Quando nós pensamos, ou temos uma intuição, por exemplo. A Física Quântica mostra que, diferentemente do que é afirmado pela ciência tradicional, a matéria não é a base de tudo, mas a consciência. A consciência é que é o fundamento de tudo o que vemos e percebemos e, portanto, nós podemos decidir as nossas próprias escolhas. A partir dos conceitos da Física Quântica nesta nova ciência, nós aprendemos como desenvolver a nossa criatividade e assim podemos trabalhar numa mudança de mentalidade da sociedade como um todo. Todos nós podemos ser criadores do novo mundo porque a Física Quântica afirma que sempre existem várias possibilidades e nós podemos escolher aquilo que queremos para nós, assim como influir no nosso entorno. Nós podemos transformar as coisas na nossa vida, com sentimentos como o amor, e não precisamos nos destruir com emoções negativas. A nova ciência diz que, apesar dessas emoções negativas, nós podemos transformar as coisas. E nosso cérebro é capaz de criar novos circuitos na mente para superar esta negatividade. É isso o que eu ensino. Como o senhor poderia resumir o paradigma desta nova ciência que o senhor vem difundindo? Cada um de nós tem uma consciência e nossas mentes podem se comunicar se nossos cérebros estiverem num estado específico de concentração. A consciência diz que o mundo é cheio de possibilidades e que nós temos liberdade de escolha. Se nós aprendermos a escolher com criatividade, acessando esta interconectividade não-local que cada um de nós tem, que é um estado de consciência não-local, se nós aprendermos a dar um salto do nosso ego individual para essa interconectividade não-local, então nós podemos acessar essas ideias de criatividade e mudar as nossas vidas. Assim, se acessarmos esse estado, seremos mais responsáveis pelas nossas ações. E quando assumimos essa responsabilidade, podemos enfrentar todos os problemas que vêm nos perseguindo. Então “escolha” e “responsabilidade” são as palavras chaves desta nova ciência. Neste sentido, a nova ciência nos ensina a exercitar a criatividade. Na sua teoria, o senhor também fala muito em espiritualidade. Qual é a sua opinião sobre o papel das religiões na sociedade? Eu acho que a religião tem um papel importante, que é a consciência de que nós temos espiritualidade em nossas mentes e não devemos ter vergonha, pois tudo está integrado. Mas eu não acredito que Deus seja propriedade de nenhuma religião. Na minha opinião, Deus está em cada um de nós, é a nossa consciência individual. Neste sentido, a propriedade de uma religião é tirar Deus de dentro de nós mesmos. Para mim, a religião nos ensina como acessar Deus, a nossa consciência, mas Ele está disponível para qualquer um de nós, independentemente de religião, pela meditação, pela criatividade, etc. O senhor ficou muito conhecido pelo filme Quem somos nós, que é inspirado no seu livro A física da alma. O que o senhor acha deste filme e do filme O Segredo, que aborda o mesmo tema? A proposta do filme Quem somos nós? foi mostrar os fundamentos básicos da Física Quântica, que são as ideias de base da nova ciência. Este é um assunto que interessa muito às pessoas, por isso o filme se tornou muito popular. Quanto ao filme O Segredo, eu não acho que seja um filme ruim, ele tem uma boa mensagem. O problema é que ele não a desenvolve o suficiente. Faltam no filme as outras etapas do processo criativo, “fazer” e “ser” também são importantes. A Física Quântica é justamente baseada nesta combinação “fazer-ser”. E o filme pode dar a impressão errada de que basta desejar profundamente algo que isso vai se realizar, mas não é assim, isso não é suficiente. O processo criativo é que ativa esta consciência não-ordinária. Se você quer ser bem-sucedido, pense de maneira quântica e seja criativo. A comunidade científica é conhecida por ser um espaço de confronto de ideias e debates. Mas, há anos, o senhor vem difundindo a sua teoria e nós não ouvimos muitos comentários da parte dos cientistas tradicionais sobre os estudos do senhor. Como o senhor explica isso? Faz tanto tempo que a ciência tradicional é cética no que diz respeito a questões espirituais que o novo paradigma é, de certa forma, assustador para eles. Demora muito tempo para mudar um paradigma que é considerado verdadeiro e muitas pessoas, simplesmente, ainda não estão preparadas para fazê-lo. Eu entendo isso e respeito as dificuldades delas, mas eu tenho certeza de que, mais cedo ou mais tarde, a nova ciência vai prevalecer, porque ela é verdadeira. A teoria heliocêntrica de Copérnico, por exemplo, levou mais de 100 anos para ser levada a sério. Esta nova ciência, que vê a consciência como a base do ser, só surgiu em 1993. Eu tenho certeza de que a ciência vai um dia vencer seus preconceitos e reconhecer o novo paradigma. Os seus livros fazem muito sucesso no Brasil e o senhor vem cada vez mais aqui? Como o senhor explica esta relação? A primeira vez que eu vim ao Brasil foi em 1996 para uma conferência de psicologia em Manaus. Os brasileiros eram tão receptivos à nossa teoria de que a consciência é a base do ser que isso me tocou muito. Em 2007, o meu livro O universo autoconsciente foi lançado no Brasil e eu comecei a vir cada vez mais frequentemente para dar workshops e conferências. Foi assim que a minha relação com o Brasil foi se tornando cada vez mais próxima. Eu sou muito grato pela receptividade e pelo entusiasmo dos brasileiros com as minhas teorias e acho que o Brasil é um terreno muito fértil para a nova ciência. Eu sempre observei que os brasileiros são muito expressivos com relação ao que eles sentem, não apenas ao que pensam. Esta forma de ser é muito importante para entender a visão integralista entre pensamento e emoção, que é o caminho do futuro. Eu acredito que o Hemisfério Norte esteja talvez perdendo esta essência da integração e os brasileiros têm muito a contribuir com isso. Saiba mais Amit Goswami doutorou-se pela Universidade de Calcutá em 1964, mudando-se em seguida para os EUA, onde mora até hoje. Após ensinar durante 32 anos no Departamento de Física da Universidade de Oregon, nos EUA, ele é hoje professor emérito da instituição. Aposentado da vida acadêmica desde 2003, Amit Goswami dedica-se atualmente a realizar palestras pelo mundo divulgando suas teorias e o ativismo quântico. O ativismo quântico acredita que o ser humano é capaz de mudar o mundo e a si mesmo a partir dos princípios da física quântica. 8 Livros traduzidos para o português Em 2010: – O ativista quântico Em 2009: – Evolução criativa das espécies Em 2008: – O universo autoconsciente – Criatividade quântica – Deus não está morto – O médico quântico Em 2005: – A física da alma Em 2003: – A janela visionária Em 2004, o filme Quem somos nós? ("What a bleep do we know?") abordou as teorias do físico indiano e, desde então, Amit Goswami se tornou ainda mais conhecido. Por Victória Álvares, especial para o DIARIO/RECIFE - Visto em "O Terapeuta Quântico"

sábado, 7 de fevereiro de 2015

sábado, 20 de dezembro de 2014

Data Limite Segundo Chico Xavier



O documentário Data Limite segundo Chico Xavier agora também pode ser assistido através do nosso canal oficial no YouTube. Essa decisão visa levar a mensagem de Chico Xavier de forma rápida a todas as pessoas no mundo que possam acessar a internet.
Os DVDs continuam a venda, continuam sendo uma ótima ferramenta de divulgação da mensagem bem como uma forma de apoiar a continuidade das produções de outros documentários como este.
Por que tomamos essa decisão somente agora? Bem, com a força da internet, o nosso trabalho acabou indo parar em diversos servidores piratas que distribuíram o filme para mais de 20.000 pessoas de forma ilegal. Não podíamos ignorar o fato, mas entendemos que se era para o filme ser assistido online, que fosse em nosso canal oficial no YouTube. Desta forma, cada telespectador contribui um pouco para realização de novos projetos como este, e fortalecemos um veículo de comunicação a serviço de um mundo bem melhor. (Para se inscrever em nosso canal, clique aqui https://www.youtube.com/user/pozatiTV/ )
Nós agradecemos demais a todos os amigos que adquiriram o DVD e prestigiaram esta nossa primeira empreitada. Infelizmente ficamos longe de cobrir todas as despesas da produção, mas temos certeza de que em tudo a espiritualidade sabe para onde caminha.
Espalhem o link oficial, divulguem! Divulguem os DVDs! Compartilhem esta nossa mensagem e sobretudo, vibrem por nós e pelos próximos trabalhos!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

" FISICA QUANTICA - O EFEITO ISAÍAS "

(Gregg Braden é desenhista de sistemas de computação aeroespaciais e geólogo chefe da Phillips Petroleum. Obrasde Gregg Braden: A Matriz Divino, Tempo Fractal , A cura espontânea da Crença , A Matriz Divina , O Código de Deus , O Efeito Isaías.) A ciência já provou através da física quântica que somos energia e que estamos todos conectados através de nossa vibração. Deus é puro amor, é energia e por ser energia, não morre, não desaparece, é imortal e está em todos os lugares. E como somos a imagem e semelhança de Deus, sabemos que somos energia e hoje podemos provar isso. Durante muito tempo achava-se que a menor partícula de uma célula, o átomo era feito de matéria. Depois descobriram que na verdade a maior parte de um átomo é vácuo, então achava-se que o núcleo que é muito pequeno seria material. Esta idéia caiu por terra quando através do uso de microscópios eletrônicos muito potentes verificou-se que o núcleo de um átomo é apenas uma energia condensada, não é matéria. Mas se tudo o que existe no mundo “material” é feito de um conjunto de células, estas são feitas de átomos e se um átomo de qualquer coisa não é material, então... No nível microscópio, nada é material, tudo é vibração, tudo é feito de energia condensada. Vivemos num universo de vibração e nossos corpos são feitos a partir da vibração da energia que emanamos constantemente. O que você pensa sobre o seu corpo e a sua saúde ? Apesar de pouco conhecido ainda, a descoberta do Grande Código Isaías nas cavernas do Mar Morto, em 1946, revelou as chaves sobre o nosso papel na criação. (http://www.imj.org.il/shrine_center/Isaiah_Scrolling/index.html) Entre estas chaves encontram-se as instruções de um modelo “perdido” de oração, que a ciência quântica moderna sugere que tenha o poder de curar nossos corpos, trazer paz duradoura ao nosso mundo e, talvez, prevenir as grandes tragédias que poderia enfrentar a humanidade. “Com as palavras de seu tempo, os Essênios nos lembram que toda a oração já foi atendida por Deus.” Qualquer resultado que possamos imaginar e cada possibilidade que sejamos capazes de conceber, é um aspecto da criação que já foi criado e existe no presente como um estado “adormecido” de possibilidade. A física quântica já foi apelidada de Física das Possibilidades, por nos dizer que tudo o que imaginamos encontra-se disponível como uma das possibilidades que vamos assimilar em nossas vidas. A partir desta perspectiva, nossa oração baseada nos sentimentos deixa de ser “algo por obter” e se converte em “acessar” o resultado desejado, que já está criado no mundo vibracional (quântico, atômico) das infinitas possibilidades. Ou seja, nada é impossível, quando temos um desejo sincero, este desejo torna-se parte das nossas possibilidades futuras no nível quântico e só precisamos sintonizá-lo. Só devemos “atrair” a que desejamos através do pensamento. Então já que a ciência atual consegue provar através da teoria quântica que pensamento é energia, que toda energia tem uma vibração e que a vibração cria o mundo material, nossos corpos e todo o restante ao nosso redor foi e continua sendo criado através das nossas mentes coletivas. Também sabemos que a luz é uma fonte de energia, então cabe a indagação: A que estão conectadas as partículas de luz? Gregg Braden diz que estamos sendo levados a aceitar a possibilidade de que existe um NOVO campo de energia e que o DNA está se comunicando com os fótons por meio deste campo. "A COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA" EXPERIMENTO 1 Neste experimento foi recolhida uma amostra de leucócitos (glóbulos brancos) de vários doadores. Estas amostras foram colocadas em uma sala com um equipamento de medição das alterações elétricas. Neste experimento o doador era colocado em outra sala e submetido a "estímulos emocionais“ provocados por vídeos que lhe causavam emoções. O DNA era colocado em um lugar diferente do doador, mas no mesmo prédio. O doador e seu DNA eram monitorados e quando o doador mostrava alterações emocionais (medidas em ondas elétricas) o DNA visualizado através de microscópios MUITO potentes expressava RESPOSTAS IDÊNTICAS E SIMULTÂNEAS. Os altos e baixos do DNA COINCIDIRAM EXATAMENTE com os altos e baixos do doador. O objetivo era saber a que distância poderiam estar separados o doador do seu DNA para que o efeito continuasse a ser observado. Pararam de fazer provas quando chegaram a uma distância de mais de 80 quilômetros entre o DNA e seu doador, e continuaram obtendo o MESMO resultado. Sem diferença e sem atraso de transmissão. O DNA e o doador tiveram as mesmas respostas ao mesmo tempo. Mas o que isto significa? Gregg Braden diz que isto significa que as células vivas se reconhecem através de uma forma de energia não reconhecida com antecipação. Esta energia não é afetada nem pela distância nem pelo tempo. Não é uma forma de energia localizada, mas uma energia que existe em todas as partes e todo o tempo. EXPERIMENTO 2 Outro experimento foi realizado pelo Instituto Heart Math e nele se observou o DNA da placenta humana (a forma mais antiga do DNA) que foi colocado em um recipiente, onde podiam ser medidas as suas alterações. Foram distribuídas 28 amostras em tubos de ensaio para um mesmo número de investigadores previamente treinados. Cada investigador foi treinado para gerar e EMITIR sentimentos, e cada um podia ter fortes emoções. O que se descobriu foi que o DNA mudou de forma de acordo com os sentimentos dos investigadores. 1. Quando os investigadores sentiram gratidão, amor e estima, o DNA respondeu RELAXANDO e seus filamentos se estirando. O DNA ficou mais longo. 2. Quando os investigadores SENTIRAM raiva, medo ou stress, o DNA respondeu SE ENCOLHENDO. . Tornou-se mais curto e muitos códigos se APAGARAM. . Alguma vez você já se sentiu "carregado" por emoções negativas? Agora sabemos porque nossos corpos também se afetam. . Os códigos do DNA se conectaram de novo quando os investigadores tiveram sentimentos de amor, alegria, gratidão, harmonia e estima e em muitos casos houve a cura física de doenças. Estas alterações emocionais provaram que eram capazes de ir além dos efeitos eletromagnéticos. Os indivíduos treinados para sentir amor profundo, foram capazes de modificar a forma de seu DNA. Gregg Braden disse que isto ilustra uma nova forma de energia, que conecta toda a criação. Esta energia parece ser uma REDE TECIDA de forma AJUSTADA, e que conecta toda a matéria. Essencialmente podemos influenciar essa rede de criação por meio da nossa VIBRAÇÃO. Há mais de cinqüenta anos, em 1947, o Dr. Hans Jenny desenvolveu uma nova ciência para investigar a relação entre a vibração e a forma.' Mediante seus estudos, o Dr. Jenny demonstrou que a vibração produzia até geometria. O Dr. Jenny produziu uma surpreendente variedade de desenhos geométricos, desde alguns muito complexos até outros bastante simples, em materiais como água, azeite, grafite e enxofre em pó. Cada desenho era simplesmente a forma visível de uma força invisível. A importância destas experiências é que, com elas, o Dr. Jenny provou, sem espaço para dúvidas, que a vibração cria uma forma previsível na substância onde é projetada. Pensamento, sentimento e emoção são vibrações que criam um transtorno sobre a matéria em que são projetados, por esta razão precisamos tomar cuidado com o que pensamos e sentimos. Muitas pessoas se exercitam, vão à academia, bebem muita água, comem alimentos saudáveis, mas vivem com raiva ou pessimismo, assistem sempre aos noticiários negativos, adoram filmes de guerra, drama e violência, conversam sobre doenças, crise financeira, guerras, estas pessoas geralmente não entendem por que ficam doentes e deprimidas... O alimento que ingerimos é importante, mas as emoções são o alimento da alma e este alimento (as emoções) influenciam a nossa saúde e o nosso destino completamente Que tal ser amigo da sua alma? Veja coisas engraçadas, divertidas, alegres, bonitas, românticas, interessantes, instrutivas, espiritualistas, otimistas... Deixe o noticiário de lado, as conversas negativas, os livros e filmes violentos e tristes, pois o que isso agrega de qualidade positiva em sua vida? NADA!!!! Negativamente: TUDO!!! Seja mais feliz, ame-se e cuide com o alimento da sua alma... A chave para obter um resultado entre os muitos possíveis (assimilar uma das infinitas possibilidades que nos cercam) reside em nossa habilidade para escolher nossas emoções e sentir que nossa escolha já está acontecendo. Vendo a oração deste modo, como «sentimento», nos leva a encontrar a qualidade do pensamento e da emoção que produz esse sentimento: viver como se o fruto de nossa prece já estivesse a caminho. Se Pensamento, Sentimento e Emoção não estão alinhados não há União. Portanto: Se cada padrão se move em uma direção diferente o resultado é uma dispersão da energia e o resultado da sua oração não é “recebido” por você. Se, por outro lado, os padrões de nossa oração se centram na união, como pode o «material» da criação não responder a nossa prece? «...Qualquer um que diga a esta montanha: sai daí e joga-te no mar, não vacilando em seu coração, mas acreditando que acontecerá, assim será!!!» (Marcos 11,23). A chave para que a oração seja eficaz é a união do pensamento, do sentimento e da emoção. Diz Gregg Braden que alguns de "nossos cientistas" estão observando que o magnetismo da Terra está diminuindo drástica e rapidamente. Diz que quanto maior o magnetismo, maior é o tempo para a manifestação no nosso mundo o que pensamos e sentimos. Por conseguinte, quanto menor o magnetismo, menor será o tempo para nos encontrarmos com a manifestação de nossos desejos, então levará menos tempo para nossos desejo se manifestarem. Isto pode ser algo maravilhoso, não? Ou... Menos tempo para a manifestação de nossos medos, caso mantenhamos pensamentos negativos. Tudo depende de você. O que você mais pensa? CONCLUSÃO Vimos que geneticamente nosso DNA muda com as freqüências que produzem nossos sentimentos, e como é que as freqüências energéticas mais altas, que são as do Amor, impactam no ambiente, de uma forma material, produzindo transformações não só em nosso DNA, mas no ambiente que nos cerca. Ou seja, você possui muito mais poder do que imaginava... Quanto mais Amor deixarmos fluir por nossos corpos, mais adaptados estaremos para enfrentar o que possa acontecer em em nossas vidas. E podemos conduzir TODO o nosso planeta, mediante nossos pensamentos positivos em conjunto, para o melhor futuro possível. GREGG BRADEN

terça-feira, 20 de março de 2012

Médium Autentico - Ciência Reconhece os Poderes Paranormais

http://youtu.be/yBj3Ta3x1HY Sobre James Randi e seu Desafio Paranormal de Um Milhão de Dólares, Clique: http://seteantigoshepta.blogspot.com/2011/12/james-randi-e-seu-desafio-parano...
Esse é um trecho de um documentário passado no The History Channel, um canal de documentários da TV por assinatura.

Nele vemos um médium norte americano chamado John Edward ser testado cientificamente e provar a sua capacidade.

É incrível que tenhamos casos como do John Edward a disposição, e os pseudocéticos dizerem que "não a provas do paranormal".

Ah sim as provas e essa é apenas uma das milhares senão milhões de provas que temos.

A ciência autentica e honesta reconhece sim os médiuns, paranormais e capacidades psíquicas diversas. Uma pessoa só nega isso se for desinformada.

Só não reconhece os poderes psíquicos quem não viu os dados, não analisou as evidencias.

Veja sobre outros paranormais reconhecidos pela ciência, clique no link:
http://seteantigoshepta.blogspot.com/2010/01/indice-capacidades-paranormais-p...

Pesquise sobre John Edward:
http://www.google.com/search?hl=pt-BR&client=gmail&rls=gm&q=John+...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

As cinco coisas de que as pessoas mais se arrependem antes de morrer


3 de Fevereiro, 2012

Bronnie Ware é uma enfermeira australiana que durante vários anos trabalhou numa unidade de cuidados paliativos para doentes terminais. No seu blog – Inspiration and Chai – compilou as cinco coisas que as pessoas à beira do fim mais se arrependem de não ter feito.
Ware afirma que as pessoas «crescem imenso quando confrontadas com a sua mortalidade» e que cada indivíduo passa por uma «grande variedade de emoções», «negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, eventualmente, aceitação».

Quando questionados sobre o que gostariam de ter feito de forma diferente em vida, os pacientes repetiam frequentemente os temas. Essas respostas foram compiladas e deram origem ao livro 'The Top Five Regrets of The Dying'.

Aqui fica um resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito de morte, tais como foram testemunhados por Bronnie Ware

Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expectativas dos outros. «Este é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem de que a sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos ficaram por realizar. (…) A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem que têm, até a perderem».

Quem me dera não ter trabalhado tanto. «Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. (…) Todas as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência nos ‘meandros’ do trabalho».

Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos. «Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver».

Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos. «Muitas vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. (…) Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos amigos quando estavam às portas da morte».

Quem me dera ter-me permitido ser feliz. «Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. (…) O medo da mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser».

SOL

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Lidar com a morte


Lidar com a morte
Elisabeth Kübler-Ross
(Zurique, 1926 - Scottsdale, Arizona, 2004)
Psiquiatra suiça-estudante, uma das maiores especialistas mundiais no tema da morte.
A Dra. Elisabeth Kubler-Ross (1926-2004) foi uma das primeiras pessoas a estudar honestamente a relação que temos com a morte. Ela foi uma das mais famosas especialistas na matéria da morte e trabalhou com milhares de pacientes terminais. Estudou aproximadamente 20.000 casos de pessoas em todo o mundo quem haviam sido declarados clinicamente mortos e quem depois haviam regressado à vida. Alguns haviam naturalmente despertados e outros foram reanimados.
A seguir temos um resumo com as suas próprias palavras, tomado como referencia o seu livro “On Life After Death” sobre os aspectos mais importantes do que sucede no momento da morte, a maneira de incrementar o nosso conhecimento sobre a morte e assim aprender a obter uma maior tranquilidade ao pensar no momento da nossa morte, ou dos nossos seres queridos e alcançar uma diferente percepção da vida com a conhecemos.
“A experiencia de morrer, é quase idêntica da experiencia do nascimento. É o nascer de uma forma diferente da existência a qual pode ser provada de forma muito simples. Por milhares de anos fizeram crer nas coisas do além. Mas para mim, já não se trata de acreditar senão em saber.”
“Existem três etapas no momento da morte. A primeira etapa o falecimento do corpo humano é idêntico ao que sucede quando uma borboleta emerge do seu casulo. O casulo pode-se comparar ao corpo humano, senão que se trata somente da casa onde vive por um tempo. Morrer é mudar-se de uma casa para uma outra muito mais bela. Tão pronto como o casulo se encontra em condições irreparáveis, a borboleta será libertada”.
“Na segunda etapa, o ser humano se alimenta da energia psíquica. Tão pronto como a tua alma deixa o teu corpo, te dás conta imediatamente de que podes perceber todo o que sucede no lugar onde faleceste. No entretanto, não te encontras registando todos estes eventos mediante a tua consciência terrena, senão com outra classe de consciência nova. Podes entender o que os demais dizem exactamente, do que pensam e de como actuam. Nesta segunda etapa o que faleceu também se dará conta que se encontra completo novamente. Pessoas que eram cegas, podem ver de novo, pessoas que não podiam ouvir e falar, podem faze-lo outra vez. Alguns dos meus pacientes que sofriam de esclerose múltipla, me diziam cheios de alegria depois de que regressavam de uma experiencia próxima da morte. Dr. Ross, podia dançar novamente, diziam eles".
“Tivemos uma experiencia com pessoas cegas: Aqueles que tiveram uma experiencia "fora do seu corpo" e regressam, podiam-te contar em detalhes quais as cores que estavam presente no momento. Nesta segunda etapa notarás que nada morre sozinho. Quando alguém deixa o seu corpo físico, não pode falar mais em terminados espaço de tempo, ou distancia no sentido comum porque estes são um fenómeno da vida terrena. Neste sentido, dá-se conta de que nada morre sozinho porque o defunto é capaz de visitar quem deseja. Ademais, existe gente esperando por ti que faleceram antes do que tu, e quem te desejam e gostam bastante.”
“O que a igreja ensina as crianças sobre os anjos da guarda está baseado no seguinte. Existem provas de que cada ser humano, desde o seu nascimento até a sua morte, é guiado por uma entidade espiritual. Todos temos um guia espiritual, acreditando ou não nela. Algumas crianças conhecem como "amigos imaginários". Uma paciente minha, já idosa chegou a dizer-me: "Ele está de novo aqui. Quando era criança, ele estava sempre comigo, mas tinha-me esquecido completamente de que existia".
“Ela faleceu um dia depois, dizendo que sabia que alguém que gostava dela estava esperando. Em geral, as pessoas que estão esperando por nós no outro lado são aqueles quem mais nos desejam bem. Nos casos das crianças pequenas, cujos pais, avós e outros parentes próximos todavia são vivos, são recebidos pelos seus anjos da guarda, ou por Jesus ou alguma outra figura religiosa. Nunca conheci alguma criança protestante que seja recebido pela Virgem Maria, mas ter percebido ter sido recebida por muitas crianças. Isto não é uma questão de discriminação, senão que simplesmente eras recebido por pessoas significativas para ti. Antes que saias do teu corpo físico para realizar a transformação até a forma que terás por toda a eternidade, passas por uma etapa que se encontra totalmente impregnada com imagens terrenas. Pode ser que te encontres flutuando através de um túnel, passando por uma grande porta ou cruzando uma ponte. Todos encontram no céu o que haviam imaginado”.
“Depois de que atravessas-te este túnel, ponte ou porta, te encontras no final rodeado por luz. Esta luz é a mais branca do que o branco. É muito brilhante, e cada vez que te aproximas mais dela, te sentes mais e mais envolvido, sentido uma indescritível e incondicional amor que não podias imaginar. Se alguém está tendo uma experiencia próxima da morte, é permitido ver esta luz só por uma breve instante. Depois disto, deve regressar. Mas quando morres realmente, a conexão entre o casulo e a borboleta se rompe.
Depois disto, não é possível regressar ao teu corpo terreno. Mas tu não irias quer regressar, porque depois de ver a luz nada e ninguém deseja regressar. Esta luz, experimentarás pela primeira vez o que o homem pode ter sido. Aqui encontrarás entendimento sem julgamentos, e amor incondicional. Esta presença, tu saberás que toda a tua vida na terra não foi mais do que uma escola a que tiveste que assistir para poder passar certas provas e aprender lições especiais. Tão pronto como finalizas-te esta escola e aprendido a tuas lições, será permitido que regresses a casa, para que evoluas!”
“Algumas pessoas perguntam: "Porque as crianças pequenas morrem?"
“A resposta é simples. Elas aprenderam num período muito curto o que tinham que aprender, o qual puderam ser diferentes coisas. Há uma coisa que todos têm que aprender antes de regressar é o amor incondicional. Se tu aprendes-te e praticas-te isso, então terás aprendido a maior das lições de todas. Nesta presença de luz, tens que voltar a ver o que foi da tua vida desde o primeiro dia até ao último. Com esta visualização da tua vida terás alcançado a terceira etapa.
“Na terceira etapa conhecerás em detalhe cada pensamento que tiveste, recordarás cada palavra, cada acto. Esta recapitulação é só uma pequena parte do teu conhecimento porque neste momento também conhecerás todas as consequências resultantes de cada um dos teus pensamentos, palavras e actos. Deus é amor incondicional. Durante esta revisão da tua vida terrena não culparás a Deus pelo teu destino, senão que te darás conta que tu mesmo foste o teu pior inimigo, devido a que te acusarás a ti mesmo de haver negado tantas oportunidades para crescer. Agora saberás que faz muito tempo, quando a tua casa se queimou, o teu filho morreu, a tua esposa que chorou, todas essas tragédias foram somente oportunidades para crescer: para crescer em entendimento, no amor, em todas essas coisas que temos que aprender. Todos fomos criados para viver uma vida simples, bela e maravilhosa vida. O meu maior desejo é que comeces a ver a vida de uma maneira diferente. Se aceitas a tua vida como algo para que foste criado, já não voltarás a questionar porque as vidas são prolongadas e quais não o são.”
O meu desejo é transmitir a muitas pessoas que seja possível um pouco mais de amor. Pensa em todos os presentes caros que recebes-te no Natal, realmente duvido que sejam tudo necessário. Amor incondicional seria mais apropriado.
Existem 20 milhões de crianças morrendo de fome em todo o mundo. Pensa em toda a gente pobre, e verás o quanto tens desperdiçado na tua vida…
Bibliografia: Küubler-Ross, Elisabeth.
On Life after Death. Ed. Celestial Arts. U. S. A: 1991.
Págs: 2-14. Tradução: Sérgio Silveira

terça-feira, 18 de outubro de 2011

GRANDES REVELAÇÕES DE CHICO XAVIER SOBRE O DESTINO DA TERRA



PODEREMOS DAR UM SALTO EM 2019, COM INTERAÇÃO E AJUDA INTERPLANETARIA OU TER UM ATRASO DE 1000 ANOS, SÓ DEPENDE DE NÓS.

O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/11 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.

Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.

Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus.A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.

Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.

Fraternalmente.
Paulo Marinho – CEAE-Genebra

(...) Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.

Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.

Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”

Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.

Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.

O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.

Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.

Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”

Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”

Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”

Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.

E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.

A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”

Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.

Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.

Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.

FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.

FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?

Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais uma vez.

Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.

Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.

É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.

Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.

O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz queas profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.

Fonte: http://despertarja.com/index.php?option=com_content&view=article&id=440:grandes-revelacoes-de-chico-xavier-sobre-o-destino-da-terra&catid=66:chico-xavier&Itemid=75

terça-feira, 27 de setembro de 2011

ORAÇÃO A MÃE GAIA

ORAÇÃO A MÃE GAIA “Abençoado seja o Filho da Luzque conhece sua Mãe Terra,pois é ela a doadora da vida.Saibas que a sua Mãe Terra está em ti e tu estás Nela.Foi Ela quem te gerou e que te deu a vidaE te deu este corpo que um dia tu lhe devolverás.Saibas que o sangue que corre nas tuas veiasNasceu do sangue da tua Mãe Terra,o sangue Dela cai das nuvens, jorra do ventre Delaborbulha nos riachos das montanhasflui abundantemente nos rios das planícies.Saibas que o ar que respiras nasce da respiração da tua Mãe Terra,o alento Dela é o azul celeste das alturas do céue os sussurros das folhas da floresta.Saibas que a dureza dos teus ossos foi criada dos ossos de tua Mãe Terra.Saibas que a maciez da tua carne nasceu da carne de tua Mãe Terra.A luz dos teus olhos, o alcance dos teus ouvidosnasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terraque te rodeiam feito às ondas do mar cercando o peixinho.Como o ar tremelicante sustenta o pássaroem verdade te digo, tu és um com tua Mãe Terraela está em ti e tu estás Nela.Dela tu nasceste, Nela tu vives e para Ela voltarás novamente.Segue, portanto, as Suas leispois teu alento é o alento Dela.Teu sangue o sangue Dela.Teus ossos os ossos Dela.Tua carne a carne Dela.Teus olhos e teus ouvidos são Dela também.Aquele que encontra a paz na sua Mãe Terranão morrerá jamais,conhece esta paz na tua mentedeseja esta paz ao teu coraçãorealiza esta paz com o teu corpo.”Evangelho dos Essênios Fonte: http://semeadoradeluz.blogspot.com/2009/10/oracao-mae-gaia.html

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mito, Xamanismo e Física Quântica


O físico Fred Alan Wolf comenta sobre os paralelos entre a visão de mundo dos xamãs e as recentes descobertas da física quântica, e sobre como a ciência introduz os mitos da civilização ocidental

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Somos todos um / We're all only one - 1/4



Robert Happé nasceu em Amsterdão, Holanda. Estudou religiões e filosofias na Europa e dedicou-se desde então a descobrir o significado da vida. Estudou também Vedanta, Budismo e Taoísmo no Oriente durante 14 anos, tendo vivido e trabalhado com nativos de diferentes culturas de cada região onde esteve - Índia, Tibete, Cambodja e Taiwan.

Em seu retorno à Europa, sentiu necessidade de compartilhar o conhecimento adquirido e suas experiências de consciência. A partir daí, trabalhou em várias universidades, e tem trabalhado continuamente com grupos de pessoas interessadas em autoconhecimento e desenvolvimento de seus próprios potenciais como seres criadores.

Desde 1987 vem compartilhando informações em forma de seminários e workshops em países da Europa, na África do Sul, nos EUA, na Austrália, e no Brasil.

Seu trabalho é independente, estando desvinculado, sob todo e qualquer aspecto, de organizações religiosas, seitas, cultos e outros grupos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

XAMANISMO QUÂNTICO


Iniciou-se uma revolução na ciência moderna e nas religiões ancestrais. Uma verdadeira transformação de consciência e mudança de paradigma. Você está preparado?

Algumas correntes espiritualísticas associam esta transformação consciencial da humanidade a profecias ancestrais como as de Nostradamus e os da civilização Maia, que através de sua astronomia identificou no passado, que na data de 21.12.2012 haverá uma grande mudança de paradigma na humanidade, que receberá astrofisicamente do centro da Galáxia vibrações energéticas de altíssima qualidade consciencial transformando a qualidade de consciência atual da humanidade para uma oitava superior. Essas mudanças não estão ocorrendo apenas na Mãe-Terra, mas em todas as estrelas, planetas e astros da Via Láctea, isso é um efeito natural do Cosmos, isso sempre ocorreu e sempre ocorrerá, pois dá-se devido a órbita natural da Mãe-terra em conjunto com nosso Sistema Solar, que por fim, orbita o centro da Galáxia Via Láctea, espiraladamente, durando aproximadamente 26 mil anos terrestres, o que equivale a 1 ano sideral. Algumas linhas espiritualísticas e científicas apontam que estamos saindo do inverno da Galáxia e entrando na primavera, e a data de 21.12.2012 é exatamente a cúspide para adentrarmos este Portal Consciencial.
Há 10 anos atrás, a Sagrada Tradição Xamanismo Ancestral surgiu com o propósito de atuar como uma Organização Xamânica Científica Espiritual, sendo um agente ativo de transformação da consciência da humanidade através das práticas xamanísticas para uma oitava superior de realidade, usando para isso artefatos da ciência natural xamânica, baseada na observação e estudos bioenergéticos dos fenômenos da Natureza e do Cosmos, interpretadas através de uma observação e orientação superior, que deu margens para surgir a Ciência da Consciência. Enquanto a Física Quântica preocupa-se em estudar, criar e recriar possibilidades, o Xamanismo Ancestral através do modelo de Xamanismo Quântico utiliza-se da sabedoria da Física Quântica, Metafísica e da Arquitetura e Engenharia de Sistemas Bioenergético/Espirituais, porém, dentro de uma Matriz Fractal de Conhecimento Xamânico Universal, que não apenas cria as possibilidades, como também gera de imediato, na matéria, a realidade de infinitas possibilidades.
O Universo inteiro conspira neste momento para uma mudança significativa da realidade, que para tal, faz-se necessário uma transformação profunda na consciência da humanidade, a palavra religião, proveniente do latim religari, não tem mais significado real, compreendemos que Somos Todos Um, partes de um mesmo corpo energético causal, e não precisamos nos religar a algo que naturalmente e intrinsecamente já estamos ligados. A palavra religião agora é muito mais aceita quando utilizada dentro do xamanismo como forma de religar o homem à sua origem, à primeira célula-mater, a natureza da Mãe-Terra. Estamos vivendo um novo momento, uma nova era, a era das possibilidades já passou e a era da Realidade Superior iniciou-se, muitos chamam esotericamente de Era de Aquários, também o é, pois sendo todos um, chegou o momento de compreendermos os diversos e variados pontos de vistas distintos como similares e iguais, porém, expressos através de consciências de realidades distintas em graus ascendente e descendente de consciência de causa e efeito intrínseco, sem existência de dualismo, através de uma compreensão de unidade uníssona com a Fonte de Energia Central de Todas as Realidades Manifestas e Não Manifestas, as quais não nos interessa mais denominá-la como Deus, pois o significado desse Deus também tornou-se limitante e arbitrário.
O Xamanismo Ancestral assume uma postura vanguardista quando utiliza os conceitos da Física Quântica, Metafísica e da Arquitetura e Engenharia de Sistemas para produzir artefatos bioenegéticos e modelos elevados de consciência no mundo real, como o R'XA ® - REIKI XAMÂNICO ANCESTRAL, por exemplo, utilizando uma Matriz Fractal de Conhecimento que opera através de sabedorias Xamânicas Universais, pautadas em uma compreensão Energética e Espiritual Superior, dando margens a uma compreensão polivatente de uma Realidade Superior que envolve todas as coisas as quais denominados grosseiramente de matéria, anti-matéria e não-matéria. Esta compreensão superior deu margens ao surgimento do que xamanicamente chamamos de Ciência da Consciência, que nasceu graças à Física Quântica e a Metafísica, dando então a persepção superior da qual podemos viver um novo modelo de realidade, a qual batizamos de Xamanismo Quântico.
Em sua primeira década de vida, ou seja, em sua primeira fase de ascensão, o Xamanismo Ancestral tinha como missão integrar a espiritualidade xamânica e espiritual do oriente com o ocidente, o que se deu com total êxito, agora, com o novo modelo de Xamanismo Quântico, o Xamanismo Ancestral continua operando através desta mesma integração oriental e ocidental, porém, através de um novo conceito e paradigma: Oriente = espiritualidade e Ocidente = ciência. Ou seja, assumindo o modelo do Xamanismo Quântico estamos saindo do olhar do observador da Física Quântica, que transforma possibilidades quânticas em experiências reais, dentro da consciência dele mesmo, para uma mudança de paradigma científico espiritual: a passagem da compreensão primitiva da matéria para o primor do que dentro da Ciência da Consciência chamamos de Supra Consciência. Este novo modelo de Xamanismo Quântico é abrangente e opera em cima dessa nova ciência da espiritualidade que inclui a materialidade.
A Ciência da Consciência não é uma ciência terrestre, trata-se de uma codificação, um reflexo holográfico do próprio Universo, porém, que vibra em uma qualidade dimensional e compreensão científica da Energia Cósmica Universal muito além da compreensão limitante da ciência da humanidade da superfície terrestre.
A Ciência da Consciência opera em conjunto com a Ciência do Energismo, que é exatamente a união do que aqui na Mãe-Terra, através de nosso limitante meio de comunicação e expressão, chamamos de Física Quântica, Metafísica, Bioenergia, Arquitetura e Engenharia de Sistemas, Nanotecnologia e Tecnologia Fractal, apenas para tentar ilustrar o que vem a ser a Ciência da Consciência em síntese.
Trata-se de uma Ciência Superior que está emergindo por necessidades lógicas de outras forças que evoluem paralelamente, em conjunto e interdependentemente com a Mãe-Terra.
A ciência da humanidade da superfície terrestre não foi capaz de enfrentar os desafios das últimas décadas. Nossas instituições e governos, capitalistas, democratas, liberais, nosso sistema de saúde e de cura, historicamente falando, ainda estão enraizados no idealismo das eras anteriores da humanidade, ou mesmo na espiritualidade e no fanatismo religioso, foram reprogramadas pelo materialismo grosseiro, e suas raízes ancestrais quase não podem ser mais reconhecidas.
O modelo de consciência proposto pelo Xamanismo Quântico acompanha as transformações energéticas e mudanças de paradigmas que estão acontecendo neste momento em toda a Galáxia e em especial, na Mãe-Terra. Este modelo sustenta o arquétipo de um Xamanismo Futurista, um plano de ação de unificação e integração de todas as raças, religiões, culturas, governos, sem perda de identidade, trazendo um despertar para uma Nova Humanidade da superfície terrestre. O Xamanismo Quântico opera interdependentemente e consciencialmente, independente de religião, tradição, crenças, política, fins lucrativos ou associações de cunho comercial. É um modelo vivo, universal, que engloba a elevação vibracional, energético e consciencial de todos os habitantes da Mãe-Terra.
No modelo atual de consciência da humanidade de superfície vivemos inúmeros problemas de ordem social, cultural e espiritual, em que se destacam o aquecimento global, desmatamento das florestas, o descongelamento das geleiras e dos pólos energéticos do planeta, poluição dos rios, lagos e oceanos, terrorismo, guerras, perseguições religiosos e culturais, desigualdade social, discriminação racial, fome, miséria e constantes crises econômicas. Sem falar de outros dilemas não tanto importantes. Um imenso abismo abriu-se entre os ricos e pobres e a classe média está sucumbindo. A educação não inspira mudanças significativas, apenas desenvolve máquinas mentais humanas para competir no mercado, e assim por diante.
A origem de todos estes desequilíbrios está na idéia mecanicista de que há um conflito entre espírito e matéria. Mas a boa notícia é que essa aparente contradição vem se desfazendo com a consolidação de um novo paradigma científico, baseado na Física Quântica, que redescobre a espiritualidade ao confirmar que é a consciência e não a matéria, a origem de tudo que existe.
A partir deste ponto de contribuição da Física Quântica, surge então o modelo de consciência proposto pelo Xamanismo Quântico, aplicando os príncípios e orientação da Física Quântica, Metafísica em conjunto a Bioenergética, Arquitetura e Engenharia de Sistemas, Nanotecnologia e Tecnologia Fractal para devolver a espiritualidade elevada e a unidade ao nosso meio social e às nossas instituições, transformando a consciência da humanidade da superfície terrestre para uma oitava superior de realidade, liberdade, igualdade e fraternidade universal.
Adotar, viver e praticar este modelo de consciência e levar essa mensagem à sociedade é tarefa do xamã ancestral. O Xamanismo Quântico provê compreensões concretas e idéias transformadoras que podem modificar individualmente o ser humano e coletivamente a humanidade de superfície, resgatando a conexão com a Mãe-Terra e restaurando a consciência de nossas instituições sociais, devolvendo a unidade àquilo que estava separado.
Para estas mudanças acontecerem, é importante salientar que o Xamanismo Quântico é a Ciência da Consciência, que em conjunto com a Física Quântica nos mostra infinitas possibilidades, porém, através da Matriz Fractal de Conhecimento Xamânico Universal, opera trazendo estas possibilidades para a realidade, mostrando claramente que as nossas sensações, sentimentos, ações e intuição são compartimentos da realidade ordinária mediados pela consciência e por meio dela manifestados. Assim, o pensamento quântico expandido nos restitui o livre-arbítrio para podermos concretizar algumas dessas possibilidades. Escolhendo este novo modelo de consciência vamos aos poucos nos libertando continuamente de hábitos passados. Elas provêm de uma inter-relação cósmica que proporciona uma capacidade de comunicação sem sinal, que a Fisica Quântica chama de não localidade quântica, e que o Xamanismo Quântico identifica como sendo a abertura de diversos canais sensoriais e energéticos do ser, para com a Fonte de Energia Cósmica Universal, que é o arquétipo de Sadashiva, a Mente Cósmica Universal do Absoluto Creador.
Imbuídos desse espírito podemos transformar o mundo e a nós mesmos.
Estamos vivendo uma nova fase de evolução da consciência da humanidade de superfície terrestre, o que permitirá potencializar a capacidade de processamento de novos códigos, arquétipos, símbolos e significados, dando novo valor a vida cósmica universal. Para isso acontecer temos que despertar o potencial criativo dormente dentro de cada um de nós e a Sagrada Tradição Xamanismo Ancestral possui diversas ferramentas para ajudá-lo e orientá-lo nesta nova fase de sua humanidade. Uma consciência de vida que pode ser conquistada por qualquer pessoa. Uma transformação que afeta diretamente o modo como agimos, sentimos e pensamos, abrindo caminho para ações conscientes e que venham a gerir benefícios a ser compartilhados com todos os povos, todas as raças e todos os habitantes da Mãe-Terra, pois Somos Todos Irmãos (Mitakui Oyasin).
A ciência convencional descobriu a espiritualidade e o energismo. Há uma teoria científica logicamente consistente sobre Deus e a espiritualidade com base na Física Quântica e no primado da consciência, e temos informações experimentais replicadas apoiando essa teoria. Noutras palavras, embora a mídia ainda não divulgue isso, há agora uma ciência viável da espiritualidade prenunciando uma mudança de paradigma, a superação da atual visão limitante de mundo que estimula especialmente a materialidade.
Essa nova ciência é a Ciência da Consciência. Nessa nova ciência não existe Deus como um imperador todo-poderoso, fazendo julgamentos às suas próprias leis, castigando os perservos e encaminhando-os ao inferno e beneficiando apenas os justos e elevando-os à sua morada. Existe sim, uma inteligência, uma força creadora, pervasiva e interpenetrante que permeia tudo que existe e inexiste, que opera como um agente criativo de supraconsciência, superconsciência e consciência, e que você pode também chamar de Deus, se quiser. Porém, trata-se de um Deus objetivo, científico, real.
Dessa forma podemos devolver Deus à sociedade e às pessoas através do modelo de Xamanismo Quântico, um movimento transformador que opera em ação tríplice:


1 - Estamos movimentando o Xamanismo Quântico a fim de chamar a atenção da mídia para o pensamento quântico, integração e união governamentais e conscientização da Ciência da Consciência, gerando apoio a novas pesquisas dentro da Ciência do Energismo, conferindo peso e reconhecimento ao novo paradigma da humanidade em detrimento da ciência mecanicista tradicional.

2 - Estamos usando o poder transformador do Xamanismo Quântico para nos transformar individualmente, nos tornando exemplos vivos deste arquétipo da nova humanidade da superfície da Mãe-Terra, em prol de uma mudança global e coletiva.

3 - Reconhecemos que a atual estrutura e conjuntura social está defasada, dominada pelo materialismo grosseiro e exploração destrutiva dos sentidos materiais, não favorece a iniciativa das pessoas comuns e menos favorecidas que desejam ter mais informações e uma qualidade de vida significativa.

Assim, defendemos o modelo de Xamanismo Quântico como instrumento vital de transformação em massa da atual consciência da humanidade para uma oitava superior, atingindo o nível de SupraConsciência Cósmica Universal, de maneira a permitir que todos possam realizar seu potencial humano e alcançar a felicidade, prosperidade e abundância plena, o que só é possível por meio de metas criativas, futuristas, integradoras, inovadoras, autosuficientes e de cunho espiritual.
Sabemos que tem muitas pessoas confusas com tudo isso que está acontecendo neste momento de "apuração" da consciência da humanidade de superfície da Mãe-Terra. Estão confusas em relação à ética, ao valor da religião, da espiritualidade e do xamanismo, e mesmo sobre o livre-arbítrio e a criatividade na busca do potencial humano. Isso é o efeito e o resultado desmedido das afirmações impositivas e categóricas da ciência convencional em prol do materialismo científico.
O cristianismo popular deveria oferecer respostas mais convincentes e diretas a todas estas situações, mas sua filosofia simplista não nos ajuda a lidar com todo este movimento energético que estamos passando no momento. Assim, a idéia de que Deus é uma ilusão ganhou terreno. E este é exatamente o Deus que os cientistas tradicionais denigrem, aquele da crença popular simplista: um Deus onipotente que de seu trono celeste julga as pessoas; um Deus que criou o mundo e todas as espécies vivas de uma só vez, há 6 milhões de anos atrás; um Deus que permite que coisas ruins aconteçam a pessoas boas; um Deus que supõe perfeito e que, no entanto, tem imagens imperfeitas, ou seja, nós.
Pois bem, precisamos ser claros e objetivos agora e expor o conceito da personalidade de "Deus" dentro do modelo de Xamanismo Quântico. Através do pensamento quântico e de princípios da Ciência da Consciência postulamos um Deus científico/espiritual, porém, que assume em um primeiro momento um caráter mitológico, permitindo-nos abranger, explorar e compreender mais claramente as multifacetadas qualidades energéticas, conscienciais e espirituais dessa Suprema Impersonalidade de Deus, que não possui uma forma humana definida, e que cuja força interior é a Fonte de Energia Cósmica Universal, a que chamamos de Grande Mistério, Shivaya. A identificação por um Deus ancestral, cujas características também são observadas por ciências e religiões ancestrais como as da Índia, Nepal, Tibet e China, nos permite transmitir com maior precisão e alcance a Ciência da Consciência a variados níveis de pessoas, que se encontram em variados níveis de consciência. Assim, a figura de Deus como Shiva, o Destruidor da Ignorância, não atinge apenas a camada abstrata de consciência da humanidade de superfície, mas também, proporciona aos interessados na Ciência do Energismo, adentrar em mistérios científicos espirituais dessa Fonte de Energia Cósmica Universal. A expressão de Sõesiva postulada pelo Xamanismo Ancestral e pelo modelo de Xamanismo Quântico é uma expressão arquetípica de muita sabedoria científica e energética espiritual desse Grande Mistério, sem forma humana definida, a qual chamamos Shivaya, e que através de sua Mente SupraConsciente, a qual chamamos Sadashiva, se expressa movimentando sua energia através de um malabarismo cósmico energético espiritual.
Este "Deus" científico que postulamos não é compatível com o Deus de que falam as grandes religiões.
Na ciência materialista, existe apenas uma fonte de causação, as interações materiais. Damos a elas o nome de causação ascendente, pois a causa sobe desde o nível básico das partículas elementares até os átomos, as moléculas e a matéria densa que inclui as células vivas do cérebro. Só que, segundo a Física Quântica, os objetos são ondas de possibilidades, assim como uma imagem de bronze do Deus Shiva pode disparar inúmeras possibilidades de curas e milagres, e tudo que as interações materiais conseguem fazer é transformar possibilidade em possibilidade, mas nunca em realidades que possamos experimentar. Para transformar possibilidade em realidade como o modelo de Xamanismo Quântico nos propõem, é necessária uma nova fonte de causação, a essa fonte chamamos de causação descendente.
Quando percebemos que a consciência (Shivaya) é a base de toda existência cósmica universal e que todos os objetos materiais, incluindo nós, são possibilidades de consciência, então também percebemos a natureza de causação descendente: consiste na escolha de uma das facetas do objeto multifacetado, Gerador e Creador Absoluto, da onda de possibilidades, que então se manifesta como uma realidade. Como é a consciência que está escolhendo uma de suas próprias possibilidades, e não algo separado, logo não existe dualismo.
A Física Quântica ainda opera de maneira preditiva e determinista para um grande número de coisas, contudo, para eventos isolados e objetos individuais, existe espaço para a liberdade de escolha e para a criatividade, e foi por esta característica que unimos a Fisíca Quântica ao modelo de Xamanismo Quântico, dando-nos liberdade de escolha para criar novos modelos de realidades e fazer com que só nos aconteçam coisas boas. Porém, é sempre necessário estarmos conscientes de que estamos sempre fazendo a escolha certa na hora certa. Isso é crucial. O estado de consciência a partir do qual fazemos escolhas é um estado mais sutil, extraordinário, localizado em centros superiores do ser, de uma consciência interconectada na qual Somos Todos Um, isso por si só, já é uma consciência quântica superior. Por isso, é apropriado chamar de descendente a causação dela proveniente, e de Deus a sua fonte.
Operando no modelo de Xamanismo Quântico a unidade interconectada da consciência é aquela em que as conexões se dão sem sinal, através do pensamento telepático, o que a Física Quântica chama tecnicamente de "não localidade quântica". Na teoria da relatividade de Einstein todas as interações no espaço e no tempo devem ocorrer por meio de sinais. Assim, a causação descendente não local deve ocorrer "fora" do espaço e do tempo, embora seja capaz de produzir um efeito, a realidade, no espaço e no tempo.
Se percebermos os paralelos entre essa idéia e a evocação que costuma ser feita em discussões espirituais de alto nível, "Deus é tanto transcendente ao mundo como imanente a ele", isso é bom. Antes do advento da Física Quântica, era desse modo que os Mestre Espirituais da filosofia monista Advaita da Índia antiga, tentavam mostrar que a relação entre Deus e o mundo não é dualista. E quando as pessoas leigas se queixavam da obscuridade dessa afirmação, eles diziam que Deus é inefável, o que só aumentava ainda mais a dificuldade de compreensão, e foi isso que os Mestre Espirituais ou brahmanas da Índia antiga criaram sua mitologia para expressar aos leigos e menos inteligentes, uma faceta apenas dessa sabedoria, contida na Ciência da Consciência.
Na nova ciência, Ciência da Consciência, a relação entre a SupraConsciência-Deus e a consciência comum egóica é clara: na segunda, conexões e comunicações devem usar sinais, na primeira, a comunicação sem sinal é o padrão básico de operação.
A existência de comunicações não locais entre pessoas foi confirmada e replicada em milhares de experimentos. Como as interações materiais nunca podem simular a não localidade, essa prova experimental da existência de Deus, visto como uma SupraConsciência, uma interconexão não local entre todas as coisas, é definitiva.
Com nosso livre-arbítrio somos capazes de acessar nossa SupraConsciência e fazer escolhas a partir dela. Temos a liberdade de escolha dentre as possibilidades quânticas apresentadas em qualquer situação. Dispomos de livre-arbítrio para escolher viver em um novo mundo, como uma nova humanidade de superfície, bem como um "Deus" real e a natureza divina, a criatividade, inspiração, transformação e realização espiritual.
A Física Quântica é a física das possibilidades e o modelo de Xamanismo Quântico é a Ciência da Consciência, e sua mensagem é bem clara: "temos potencialmente a liberdade de escolher, dentre todas as possibilidades, resultados satisfatórios que podem ser vivenciados, transformando nossa visão e persepção de vida e da existência cósmica universal".

Receba sempre meus mais sinceros cumprimentos xamânicos em nome de todas as sagradas tradições.

Akaiê Sramana
Grão-Mestre e Fundador Acharya da Sagrada Tradição Xamanismo Ancestral
Fundador da ALDEIA DE SHIVA - Centro Espiritualista Universal Xamânico Ancestral
Grão-Mestre e Codificador de R'XA ® - REIKI XAMÂNICO ANCESTRAL
http://www.xamanismoancestral.com.br/

quarta-feira, 27 de abril de 2011

EINSTEIN E A RELIGIÃO


Muitas vezes “acusado” de ser ateu e de introduzir a duvida a respeito de Deus, Albert Einstein elaborou e seguiu um pensamento religioso complexo e profundo, entendendo que a religião e a ciência eram complementares.

Gilberto Schoereder
Quando se pretende falar da relação entre Albert Einstein e a religião, é inevitável lembrar uma de suas frases mais famosas: “A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega”. Isso seria mais do que suficiente para se perceber que o cientista tinha uma relação especial com a religião. Alguns biógrafos de Einstein (1879-1955) chegaram a defender a noção de que essa relação ocorreu basicamente em sua infância, mas essa idéia já não é mais aceita. Uma das pesquisas mais profundas desse relacionamento entre ciência e religião na vida e obra de Einstein está no livro Einstein e a Religião, de Max Jammer, professor de Física e colega de Einstein em Princeton.

O interesse popular no cientista alemão se mantém, mesmo 50 anos após sua morte e num momento em que muitas de suas teorias vêm sendo questionadas. Einstein continua sendo uma das figuras mais conhecidas do planeta e, certamente, o nome que a maioria das pessoas imediatamente associa à ciência.

Jammer cita outra frase importante de Einstein, numa entrevista concedida ao escritor James Murphy e ao matemático John William Navin Sullivan (1886-1937), em 1930. “Todas as especulações mais refinadas no campo da ciência”, disse Einstein, “provêm de um profundo sentimento religioso; sem esse sentimento, elas seriam infrutíferas”.

Assim, percebe-se claramente a opinião do cientista de que a ciência e a religião eram complementares. No entanto, é preciso entender exatamente o que ele queria dizer com isso.

Os avôs e o pai de Albert eram judeus, mas ele não foi criado seguindo à risca as tradições judaicas. Segundo Jammer, tudo indica que seus pais não eram dogmáticos e sequer freqüentavam os serviços religiosos na sinagoga. Aos seis anos, ele entrou para uma escola pública católica, e teve aulas de religião – católica, bem entendido. Diz-se que só então seus pais resolveram lhe ensinar os princípios do judaísmo, para contrabalançar os ensinamentos católicos.

O SENTIMENTO RELIGIOSO SURGIU CEDO EM EINSTEIN, e ele chamou essa fase de sua infância de “paraíso religioso”, mas existem dúvidas quanto a como ele teria se desenvolvido. Quando os pais resolveram que ele devia conhecer o judaísmo, contrataram um parente distante para ensiná-lo e, segundo Maja, irmã de Albert, foi esse parente que despertou nele o sentimento religioso. Já Alexander Moszkowski, que escreveu a primeira biografia de Einstein, em 1920, afirmou, baseado em conversas pessoais com o cientista, que esse sentimento foi despertado após seu maior contato com a natureza, depois que a família se mudou de Ulm para Munique. O mesmo biógrafo também disse que a música desempenhou papel importante nesse sentimento religioso de Albert.

Apesar da biografia ter sido baseada em conversas pessoais, em 1949, o próprio Einstein escreveu, em Notas Autobiográficas, que sua religiosidade tinha se baseado tanto num sentimento de depressão e desespero quanto no reconhecimento da futilidade da rivalidade humana na luta pela vida. A religião trazia algum alívio, segundo ele disse, mas Jammer parece acreditar que essa idéia de Einstein foi formada posteriormente, uma projeção de suas ideias maduras para sua juventude.

Um fato importante ocorre aos 12 anos de idade, época em que deveria realizar o bar Mitzvah, a confirmação judaica, que Einstein se recusou a realizar. Jammer entende que isso se deve à característica da personalidade de Einstein, de demonstrar independência com relação à autoridade e à tradição. Essas noções começaram a se desenvolver, ao que tudo indica, quando sua família recebeu um estudante judeu pobre, Max Talmud, dez anos mais velho do que Einstein. Os dois se tornaram grandes amigos, e foi através de Max que Einstein conheceu os textos a respeito de ciência, geometria, matemática, e a Crítica da Razão Pura, de Immanuel Kant.

Segundo o próprio cientista escreveu posteriormente, ele percebeu, através dos livros científicos, que muitas das histórias da Bíblia não podiam ser verdade e que os jovens são intencionalmente enganados pelo Estado com mentiras. “Dessa experiência”, ele escreveu em Notas Autobiográficas, “nasceu minha desconfiança de todo e qualquer tipo de autoridade, uma atitude cética para com as convicções que vicejavam em qualquer meio social especifico. Essa atitude nunca mais me abandonou, embora, mais tarde, graças a um discernimento melhor das ligações causais, tenha perdido parte de sua contundência original”.

ESSA POSTURA TAMBÉM SE EVIDENCIA NO FATO de que a primeira esposa de Einstein, Mileva Maric, pertencia à Igreja Ortodoxa grega. Os pais de ambos foram contrários ao casamento, mas eles não pareceram se importar com isso.

Max Jammer escreveu que toda essa situação poderia corroborar a tese de que a ciência e a religião são opostos irreconciliáveis, mas Einstein nunca concebeu essa relação como uma antítese, vendo os dois como complementares, como já ficou demonstrado nas frases citadas anteriormente.

O que aparentemente é uma contradição – uma vez que Einstein desaprovou a educação religiosa de seus filhos, considerando-a “contrária a todo o pensamento científico” – explica-se pelo entendimento correto de como Einstein usava os termos “religião” e “religioso”. Por exemplo, na expressão “ensino da religião”, ele via a instrução fornecida de acordo com a tradição de um credo; já na expressão “ciência sem religião”, o termo se referia ao sentimento de uma devoção inspirada, avessa aos dogmas. Em outras palavras, Einstein se referia ao sentimento religioso próprio da pessoa, sem intermediários, sem o poder da instituição e dos dogmas.

Jammer também levanta outra questão importante para se entender o pensamento de Einstein com relação à religião e Deus, e que está ligado à sua admiração pelo filósofo Baruch (posteriormente Benedictus) Espinosa (1632-1677), que negou a concepção judaico-cristã de um Deus pessoal, mas tinha a crença na existência de uma inteligência superior que se revela na harmonia e na beleza da natureza. Jammer explica que Einstein, como Espinosa, “negava a existência de um Deus pessoal, construído com base no ideal de um super-homem, como diríamos hoje”.

Numa oportunidade em que lhe pediram para definir Deus, Einstein disse: “Não sou ateu, e não creio que possa me chamar panteísta. Estamos na situação de uma criancinha que entra em uma imensa biblioteca, repleta de livros em muitas línguas. A criança sabe que alguém deve ter escrito aqueles livros, mas não sabe como. Não compreende as línguas em que foram escritos. Tem uma pálida suspeita de que a disposição dos livros obedece a uma ordem misteriosa, mas não sabe qual ela é. Essa, ao que me parece, é a atitude até mesmo do mais inteligente dos seres humanos diante de Deus. Vemos o Universo, maravilhosamente disposto e obedecendo a certas leis, mas temos apenas uma pálida compreensão delas. Nossa mente limitada capta a força misteriosa que move as constelações. Sou fascinado pelo panteísmo de Espinosa, mas admiro ainda mais sua contribuição para o pensamento moderno, por ele ter sido o primeiro filósofo a lidar com a alma e o corpo como uma coisa só, e não como duas coisas separadas”.

MAIS OU MENOS NA MESMA ÉPOCA em que falava sobre sua crença em Deus, Einstein também era acusado de ser um ateu, especialmente numa discussão provocada pelo cardeal O’Connell, arcebispo de Boston, ao advertir os membros do Clube Católico Americano da Nova Inglaterra a não lerem nada sobre a Teoria da Relatividade, uma vez que ela era “uma especulação confusa, que produz a dúvida universal sobre Deus e Sua criação (...) e encobre a assustadora aparição do ateísmo”.

O rabino Herbert S. Goldstein, da Sinagoga Institucional de Nova York, reagiu enviando um telegrama a Einstein pedindo que ele respondesse à simples pergunta: “O senhor acredita em Deus?” A resposta foi: “Acredito no Deus de Espinosa, que se revela na harmonia ordeira daquilo que existe, e não num Deus que se interesse pelo destino e pelos atos dos seres humanos”. Em última análise, pode se dizer que é uma resposta e um ponto de vista que se aproxima bastante de muitas posturas religiosas ou espiritualistas da chamada Nova Era, com um abandono do Deus pessoal.

Max Jammer alerta para o fato de que Einstein sempre estabeleceu uma distinção nítida entre sua descrença num Deus pessoal, de um lado, e o ateísmo, de outro. Num texto em que comentava um livro que negava a existência de Deus, Einstein disse: “Nós, seguidores de Espinosa, vemos nosso Deus na maravilhosa ordem e submissão às leis de tudo o que existe, e também na alma disso, tal como se revela nos seres humanos e nos animais. Saber se a crença em um Deus pessoal deve ser contestada é outra questão. Freud endossou essa visão em seu livro mais recente. Pessoalmente, eu nunca empreenderia tal tarefa, pois essa crença me parece preferível à falta de qualquer visão transcendental da vida. Pergunto-me se algum dia se poderá entregar à maioria da humanidade, com sucesso, um meio mais sublime de satisfazer suas necessidades metafísicas”.

Fica mais do que claro que Einstein não era e nem tinha qualquer apreço pelo ateísmo. Como Jammer destaca, ele não questionava a utilidade da educação religiosa, mas se opunha a ela – como no caso de seus filhos – “quando desconfiava que o principal objetivo era ensinar cerimônias religiosas ou ritos formais, em vez de desenvolver valores éticos”.

O PRIMEIRO ENSAIO DE EINSTEIN A RESPEITO DA RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO data do final de 1930, ainda que se diga que seu interesse no assunto já vinha da década de 20. Sua postura contra todo tipo de dogmatismo religioso pode ser verificada mais uma vez na sua recusa em utilizar o termo “teologia”, entendendo que sua abordagem da religião diferia muito da dos teólogos profissionais, especialmente daqueles para quem “a teologia é detentora da verdade e a filosofia está em busca da verdade”.

A maioria de seus textos sobre religião surgiram no período entre 1930 e 1941, e diz Jammer que seu interesse em escrever sobre o tema cresceu devido a duas entrevistas. A primeira, no início de 1930, dada a J. Murphy e J.W.N. Sullivan, já citada no início da matéria. A segunda entrevista foi com o poeta e filósofo místico hindu Rabindranath Tagore (1861-1941), Prêmio Nobel de Literatura em 1913.

Aparentemente, Einstein ficou um pouco decepcionado com a conversa com Tagore, e resolveu escrever o ensaio chamado Aquilo em que Acredito, que despertou a ira dos nazistas. Um dos trechos diz: “A mais bela experiência que podemos ter é a do mistério. Ele é a emoção fundamental que se acha no berço da verdadeira arte e da verdadeira ciência. Quem não sabe disso e já não consegue surpreender-se, já não sabe maravilhar-se, está praticamente morto e tem os olhos embotados. Foi a experiência do mistério – ainda que mesclada com a do medo – que gerou a religião. Saber da existência de algo em que não podemos penetra, perceber uma razão mais profunda e a mais radiante beleza, que só nos são acessíveis à mente em suas formas mais primitivas, esse saber e essa emoção constituem a verdadeira religiosidade; nesse sentido, e apenas nele, sou um homem profundamente religioso. Não consigo conceber um Deus que premie e castigue suas criaturas, ou que tenha uma vontade semelhante à que experimentamos em nós”.

QUANDO ESCREVEU O ENSAIO RELIGIÃO E CIÊNCIA para a New York Times Magazine, em 1930, Einstein elaborou a ideia de três estágios do desenvolvimento da religião. O primeiro estágio, ele chamou de “religião do medo”. Pensando em quais teriam sido as necessidades e os sentimentos que levaram ao pensamento e à fé religiosa, entendeu que, para o homem primitivo foi, antes de tudo, o medo, seja da fome, dos animais, das doenças ou da morte. A mente humana, disse, criou seres imaginários de cuja vontade dependiam a vida ou a morte do indivíduo e da sociedade. E, para aplacar esses seres, os humanos lhes ofereciam súplicas e sacrifícios, formas primitivas de oração e rituais religiosos.

Ele não aceitava a idéia da religião se originando pela revelação, segundo a qual Deus dá a conhecer Sua realidade aos homens; isso exclui a aparição a Moisés e acontecimentos como o nascimento, vida e morte de Jesus Cristo, ou ainda as palavras de um anjo, como diz o Alcorão. Jammer diz ainda que a idéia da religião surgindo do medo não é de Einstein, ainda que provavelmente ele não tenha lido os autores que falaram disso antes dele.

O segundo estágio, ele escreveu, foi a “concepção social ou moral de Deus”, decorrente do “desejo de orientação, amor e apoio”. É o Deus que premia e castiga, ao qual ele já havia se referido anteriormente. Einstein via no Antigo e no Novo Testamentos uma ilustração admirável dessa transição de uma religião do medo para a religião da moral, ainda ligada a uma concepção antropomórfica de Deus.

O terceiro estágio Einstein chamou de “sentimento religioso cósmico” e, segundo explicou, é um conceito muito difícil de elucidar para as pessoas que não têm esse sentimento, uma vez que ele não comporta qualquer concepção antropomórfica de Deus. Ele disse que “os génios religiosos de todas as épocas distinguiram-se por esse tipo de sentimento religioso, que não conhece nenhum dogma e nenhum Deus concebido à imagem do homem; não pode haver uma Igreja cujos ensinamentos centrais se baseiem nele. Assim, é entre os hereges de todas as eras que vamos encontrar homens que estiveram repletos desse tipo mais elevado de sentimento religioso, e que, em muito casos, forma encarados por seus contemporâneos ora como ateus, ora como santos. Vistos por esse prisma, homens como Demócrito, Francisco de Assis e Espinosa assemelham-se muito”.

APESAR DE TANTAS DEMONSTRAÇÕES DE QUE NÃO ERA ATEU, mas que via a religiosidade de uma forma particular, até recentemente Einstein era citado como um ateu. Numa conversa como príncipe Hubertus de Löwenstein, disse que o que realmente o aborrecia era que as pessoas que não acreditam em Deus viviam citando-o para corroborar suas ideias. Jammer cita um livro popular sobre a vida do cientista, publicado em 1998, em que surge a frase “ele (Einstein) foi ateu a vida inteira”, apesar de uma citação de Einstein no mesmo livro contradizer essa afirmação: “O Divino se revela no mundo físico”.

O maior problema parece ser mesmo a dificuldade das demais religiões em aceitar uma religião na qual as instituições e os dogmas perdem os sentido. Elas não aceitam essa situação, como não podem aceitar um homem que diz que “se você ora a Deus e Lhe pede algum beneficio, não é um homem religioso”.

Einstein não desrespeitava as religiões estabelecidas, mas apenas não concordava com elas. Jammer diz que ele venerava os fundadores das grandes religiões, e isso pode ser visto numa mensagem que enviou à Conferencia Nacional de Cristãos e Judeus, em 1947. “Se os fieis das religiões atuais”, escreveu Einstein, “tentassem sinceramente pensar e agir segundo o espírito dos fundadores dessas religiões, não existiria nenhuma hostilidade de base religiosa entre os seguidores dos diferentes credos. Até os conflitos no âmbito da religião seriam denunciados como insignificantes”.

Hoje em dia, muitos religiosos dizem exatamente isso, tendo em vista a situação explosiva em que p mundo se encontra, em grande parte devido a conflitos religiosos. Na religião de Einstein, os conflitos seriam impossíveis de existir.

(Extraído da revista Sexto Sentido 52, páginas 24-30)
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